setembro 06, 2007

Meu...

"Que me abrace quando me apetece chorar
Me dê beijos, em silêncio e me deixe desabafar.
Que saiba perceber sem palavras, que adivinhe..."

Abraços,
por encomenda silênciosa,
beijinhos e carinhos
com razão mas sem hora
uma mão na minha,
e vidros coloridos
quando o meu tempo chora
gargalhadas repentinas,
bricandeiras,
como serpentinas,
que o vento agarra e desenrola.
E confetis de alegria,
espalhados pelo chão
tudo isto sem pedir.
Apenas porque sim.
Porque agora, porque não?
Porque sabes como sou
E porque gostas de mim.
E porque também lá estou
Quando o teu céu troveja
E é minha,
no escuro profundo,
A boca que te beija.
São minhas as palavras
Aquelas que odeias,
que te fazem explodir,
que te rasgam
e minhas as mãos que
te abraçam e te embalam
e aquecem e fazem dormir.
É meu o pé que encontras,
Quando te desvias do caminho
E mesmo que te percas
Nunca o fazes sozinho
São meus os silêncios,
Onde te vens refrescar
É meu o sal
Que te faz crepitar
Porque nos amamos
Nesta doce forma de estar
De ser sem pertencer
De dar sem mentir
e receber sem cobrar
Estranha para o mundo
Tão boa de estar…


... Cavaleiro andante

5 comentários:

burro disse...

Um amor incondicional.

Unknown disse...

Um amor sincero e verdadeiro.
Beijo carinhoso

Apache disse...

Simples, como a vida.

Raquel Branco (Putty Cat) disse...

Bonito!

Finding Essex disse...

É quando te encontro que me sinto mais perto de mim. É a minha interpretação deste teu maravilhoso texto.

Beijos Gata =^.^=